Tempo.

Talvez eu fosse rápida demais, talvez eu já tivesse chorado o necessário. Sei que já não doía. E aquilo devia ser bom. Mais ninguém via assim. Viam como um fingimento meu, uma ilusão. E faziam sempre questão de repetir, e repetir a pergunta: Como você tá? Tem certeza que tá tudo bem mesmo? Eu acho estranho quando ouço certas músicas, eu ainda penso no que teria sido, sim. As vezes penso que fui falsa fazendo aquelas promessas, casamento, gente, casamento! Mais daí me lembro. Que ele quis virar passado, e agora é. Então, não fui falsa. Não sou. Nunca serei. Minha sinceridade é a flor da pele, sensível ao mínimo toque. Foi bom. Sim, foi. Eu amei, sim eu amei. Eu nunca vou esquecer. Mais agora já não é dor latente. É memória. É lembrança. E teu presente, recordação.
ps: Espero que também esteja bem, espero que fique bem, espero que viva bem. E um dia quero te ver. Sim, eu ainda quero. Como eu sempre quis. Com um sorriso no rosto e toda a felicidade vindo de dentro. Quero mesmo, que seja feliz. Como eu tô feliz, como eu sei, que serei feliz.

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