vivendo e Aprendendo, e vivendo mais

Ok. Já tenho vinte e um anos e ainda estou aprendendo.
Quis muito dizer isso pra eles, explicar que mesmo com cinqüenta anos a gente ainda não vai ter muita certeza se fez a coisa certa, a escolha certa. Sinceramente, você já se decidiu? Sem dúvida nenhuma, sem nem um ‘se...’ te cutucando de vez em quando?
Eu não.
Me formei há três anos, tô terminando um curso técnico que comecei esse ano e ainda não tenho certeza. Existem milhões de coisas que me interessam e diversas que eu me dou bem, familiarizo e sei que conseguiria lidar super bem. Todo mundo sabe que essa indecisão é super normal e que acontece e porque quando é com a gente, ficamos assim, lutando para decidir algo que talvez nem precise ser escolhido. Eu acredito – de verdade – que nos dias de hoje, a gente não escolhe só uma coisa pra vida. Nos tempos da minha mãe, ou você era uma mãe de família e dona de casa, ou trabalhava e tinha uma carreira, agora a maior parte das mães, unem as três funções e muitas conseguem brilhantemente. É algo que eu admiro. E não falo só daquelas que não tem a opção, onde trabalhar é uma necessidade para sustentar a família e nem das que trabalham e os filhos são criados pelas empregadas, mas de mães que tem uma carreira, uma profissão que ela goste, e faça por isso, porque que gosta, porque é independente – e sempre será – e consegue ser mãe, cuidar do filho, estar com ele e dar carinho e atenção.
Você pode hoje ser uma, e mais tarde ser outra.
Podemos encarar duplas jornadas, podemos nos sustentar com um trabalho e lutar para que aquele outro, que ainda é sonho se concretize e a gente possa viver do que ama.
Você pode escolher, não gostar e escolher de novo.
Não se cobre acertar de primeira, dar certo antes dos vinte e quatro, lembre-se que esse tempo também é vida, e você precisa viver.

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