Ian.
As flores
mais lindas que eu havia visto pessoalmente, incrivelmente vermelhas, pareciam
um desenho como tantos que eu já tinha visto.
Ainda meio
tonta agradeci ao entregador entrei, respirei fundo para sentir o aroma das
flores, e não sabia o que fazer, o que pensar, tentei conter um sorriso tímido
como se alguém pudesse me ver.
Seria mesmo
possível ignorar tudo aquilo?
Talvez o
tempo me levasse a duvidar se aquele dia realmente existiu, se tudo aquilo
aconteceu. Tentei reviver cada momento, bom ou ruim, para manter tudo aquilo
vivo. Mesmo que aquele dia me fizesse questionar minha sanidade, meu juízo, eu
não queria esquecer. Não queria esquecer Ian.
Seus
detalhes incluíam a louca e estranha forma como ele surgiu.
Quando
pensava em seu sorriso, o cuidado comigo no hospital, seu jeito misterioso,
fazia meu coração disparar e disparava também um alerta de perigo que podia
haver. Minha irresponsabilidade chegou ao ápice quando passei para ele meu
endereço e telefone. Mas ali, com aquela beleza nas mãos, a loucura era
explicável e valia a pena.
As flores
eram lindas e o arranjo simples: o vermelho vivo e as pétalas aveludadas, os
talos bem cortados, uma fita azul marinho finalizava unindo-as com um belo
laço. Aquele azul quase negro era minha cor favorita, uma maravilhosa
coincidência, ponto para ele.
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