falta: não tem descrição

Não sinto saudade.
Sinto falta, uma falta imensa.
E essa falta é maior que a saudade que eu senti um dia, nos primeiros dias talvez, ou até mesmo no primeiro ano.
A falta agora é como um buraco negro que te suga e te faz lembrar de cada detalhe: conversas, risadas, confidências etc.
Agora as memórias não vem e vão, estão presentes como uma força que acompanha, permanece, fica realmente marcada.
A saudade era uma vontade de ter aquele tempo de volta, mas que de algum jeito aceitava a distância, via uma melhoria, uma oportunidade. Hoje a falta só me deixa ver que não dá mais pra esperar, que a necessidade é maior que qualquer senso, consciência. Não há um limite, a linha que separa do egoísmo há muito foi rompida e realmente, não me importa mais o que vai dizer, justificar, pensar ou querer.
Se a saudade não tem tradução, a falta que eu sinto não tem descrição.

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