20 anos.

Eu já fiquei mais ansiosa pelo meu aniversário, esse ano não foi do mesmo jeito, acho que não chegou nem perto, é que vinte anos, não parece uma idade tão legal quanto pareciam os doze, os dezesseis, ou os sonhados dezoito. Agora eu sei o que é ter responsabilidade, e o peso dela sobre mim, sei também o que é independência financeira – ainda que eu more com a minha mãe, acredite, eu sei – e valorizo isso extremamente pois sei o quanto é difícil. Eu evolui muito, cresci muito, mudei muito até chegar aqui, quando completei meus dezoito, pensava em muitas coisas que eu poderia não ter feito, mas hoje eu sei a necessidade que tive de cada uma, dos piores erros, sei que tudo faz parte do que sou hoje, e do que serei com meus vinte, vinte e poucos.

Estou deixando de ser adolescente – ao menos, oficialmente – me tornando jovem, mas acho que nunca chegarei a fase adulta, afinal ajuizada eu sempre fui, responsável também, nesse quesito não há mudança.

Eu gosto de coisas que sempre gostei, e sempre vou gostar, de pessoas novas e das mesmas pessoas também, sonho os antigos sonhos, e tenho sonhos novos, maiores, e também menores, mais bobos.
Não que eu não tenha pensado no meu primeiro antiidade, mas agora, mesmo sem deseja-lo tanto ainda penso no quanto eu amadureci, no quão eu melhorei.
Anos podem trazer marcas, e deixam cicatrizes, mas também trazem paciência e ensinam a você o que isso significa a usar com muito mais freqüência, ensinam o que é trabalho e porque tem esse nome, e como é gratificante fazer um saque no final do mês.
Eu estou entendo o que é exatamente o espírito jovem, e sinto-o nascendo em mim, sinto a felicidade vindo junto, e algo novo, e muito mais importante, um orgulho que é diferente e muito maior do que qualquer auto estima.
Pois é, e olha que são só vinte anos.

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