12 de Junho de 2011

BSS,
Foi um fim de semana desastroso, tudo deu errado: no sábado tudo parece ter saído do nosso controle e tudo parecia tão bobo, tão pouco mas no domingo acabamos chateados e nem sabíamos o porque. Fiquei confusa e chateada, fui para casa meio sem querer, mas meio arrastada pela raiva também e lá passei - ou desperdicei? - todo o meu domingo, contando as horas que pareciam se arrastar, pensando se ainda dava tempo de voltar e vê-lo. Mas achei que ele queria ficar sozinho, e que isso seria bom para mim também, talvez assim eu conseguisse entender a confusão na minha cabeça.
Era um turbilhão de pensamentos, ideias desconexas e sentimentos que eu não entendia.
Quis muito me livrar de tudo isso, dormir, e juro que tentei ao máximo. Rolei na cama, enroscada nos meus cobertores, fechei os olhos, tentei relaxar mas o sono simplesmente havia me deixado, logo quando eu precisava deixar aquela confusão de fora e dormir.
Sem sono, minhas ideias e discussões internas seguiam ferrenhas, intensas.
Quando anoiteceu não suportei, liguei para ele, meu orgulho nunca será maior do que minhas preocupações e cuidados. Ao ouvir a voz dele, as lágrimas fluíram como se estivessem esperando pelo momento de surgir o dia inteiro, meu corpo procurava o abrigo que a voz dele me oferecia e meu coração doía a cada idiotice que eu dizia e a cada eu te amo que eu não respondia. Foi torturante.
Acabei abraçando minha coelha e dormindo feito uma criança, ocupando o mínimo da cama como se meu próprio abraço fosse capaz de suprir a falta.
Ele viria na manhã seguinte, e o que eu faria?
Mal me alimentei, tomei um banho e esperei. Por horas, esperei, com o coração saltando a cada ônibus que passava, a cada carro que estacionava, a cada passo que eu ouvia do lado de fora do meu portão.
Será que ele viria?
Quando me distrai pensando se ele viria ou não, ele chegou.
Nos minutos em que caminhei, querendo correr, para o portão entendi toda a confusão que tentei desvendar nas últimas quarenta e oito horas, era simples, era essencial, ele é essencial. Eu estava com medo de perdê-lo, medo que ele desistisse de mim, medo que realmente nada durasse para sempre, medo que tudo acabasse ali, naquele fim de semana besta que não devia ter acontecido. Eu me assustava quando ele tinha outras prioridades, outras coisas a fazer a não ser me ver e eu não queria me desprender dele para nada, nem mesmo para cumprir com as minhas obrigações, tão pouco para que ele cumprisse as dele, eu estava simplesmente sendo egoísta.
Me arrastei dentro do moletom enorme até a porta e vi pela fresta seu rosto preocupado, sua mente cheia com as mesmas preocupações que eu, abri e pedi para que ele entrasse.
Ele entrou, do mesmo modo como entrou na minha vida há um ano, três meses e onze dias iluminando cada cantinho de mim, me enchendo de alegria e de esperança, dia após dia. Quando meus olhos encontraram seu rosto, o sorriso bobo, os olhos cuidados e os lábios carinhosos, aquele cuidado todo que só existia para mim, me senti a mulher mais feliz do mundo, ao lado dele, do homem da minha vida me senti completa novamente e era por isso que eu estava procurando, pelo que mantinha meus pés no chão e minha cabeça na lua, pelo que me fazia pensar e funcionar direito, pela minha felicidade em pessoa, por ele.
O único capaz de com um meio sorriso solucionar tudo na minha vida, minha razão de continuar.
Eu o amo, sempre amei e vou amar a cada dia que eu viver com toda a minha intensidade, para todo sempre.
Eu simplesmente, amo você.

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