blood.

' eu tenho noção do quanto posso ferir, e isso fica mais evidente quando eu passo a ver em vermelho. Eu sei de cada punhal fino que eu possuo nos dedos, não na língua, ela nunca foi afiada o bastante, e nos olhos existe compaixão o bastante para combater a falta de cores. Mas em meus dedos não,
eu sei conduzí-la com doçura, sei levar uma caneta com ternura, fazendo com ela, textos fofos, mas também sei que posso machucar, desmantelar, esfarelar qualquer coisa, qualquer um, se eu o quiser com uma caneta em punho. É como um veneno. E fica passeando por minhas veias, que eu tenho fazer fortes para suportar, porque minha caneta não solta tinta delicadamente, ela esguicha, ela exibe, e eu não quero ver vermelho mais, não quero ver vermelho de sangue. '

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