Conselhos.


' - Algum dia eu também me perguntei sobre isso, eu me questionava como eu saberia, como ele seria. Mas, desculpe, nunca soube responder.
- Então, você ainda não sabe se é ele?
- Sim, eu sei. E é ele. Se não fosse, não teria me casado. Jamais.
- Então, como foi que você descobriu? Por favor não me diga que não sabe como explicar e toda aquela historinha batida de gente mais velha.
- Não, faço questão de te dizer. Acho que muitas coisas na sua vida podem ser evitadas, alguns sofrimentos bobos apenas por você ouvir um conselho.
- E como você soube? Quando você soube? Como foi?
- É mais simples do que pensa. Quando você conhecer alguém que realmente te interesse, alguém com quem você pode passar o dia todo sem se cansar, e quando perceber que anoiteceu achar que todo aquele tempo foi pouco, e ele te fizer rir com as coisas mais idiotas, e a compainha dele passar a ser a sua predileta, superando suas melhores amigas e as risadas que elas te causam. Acho que é ai que você descobre, ai que você percebe, que é ele. Que é essa coisa grande que chamam de amor que você tá sentindo.
- Então não tem a ver com ouvir sinos?
- Isso são metáforas. - ela riu.
- Ah, claro. E metáforas são? - ela continuou questionando, cada que, e cada porque.
 E ali ela percebeu que ela não entenderia, e que um conselho não pode evitar os sofrimentos mais bestas, pois sem eles, ela jamais saberia o que aconselhava agora. E sorriu sutilmente, pensando nas situações que viveu e tentando ver a irmã mais nova nas mesmas confusões. Riu, porque depois que passa, a gente sempre ri. '

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