12 de junho de 2010

Fui trabalhar super curiosa, porque sabia que uma surpresa me aguardava a noite, mas ainda eram 8h da manhã e eu ia ter que esperar. Só sai do trabalho as 14h, e ia encontrar as amigas pra colocar o papo em dia, mas como elas demoraram a chegar, dei uma passadinha como quem não quer nada na casa dele. Não adiantou, ele não me adiantou nada e eu fui pro clube com as meninas, assistimos jogo e comemos rindo e incomodando muita gente duas porções de batata frita. Saí dali já atrasada, eu ia encontrar com ele, na casa dele as 18h e era 17h30. Meu pai me trouxe pra casa, e como sou uma pessoa cheia de sorte, não tinha luz na santa matilde, me virei. Me vesti, e sai cheia de tralha pra terminar de arrumar lá, o fim dos tempos, mas eu não podia deixar de ir. Meu pai me levou pra lá, 18h30. E ele já estava pronto, e assim que cheguei fui terminar de me arrumar. Finalmente pronta, cheguei na sala onde ele estava sentado vendo tv, e entreguei meus presentes, uma calça jeans, uma camisa e uma carta. Ele abriu tudo, fazendo hora pra piorar minha curiosidade, foi pro quarto e voltou trazendo um porta retrato com um desenho meu  e uma carta. Li a carta, extremamente curiosa e quase chorei. Mas a ansiedade voltou quando cheguei no fim da folha ' continua... ', logo curiosa perguntei onde estava a próxima e ele me disse que estavamos atrasados, pegamos um ônibus e fomos jantar no Konjo. Não, eu nunca tinha comido aquilo, mas adorei, e depois de um treino intenso, me dei bem com o rashi, com o pauzinho! Hahaha, foi super bacana, tinhamos reserva (essa coisa de filme né), pedimos a entrada, e depois sashimi, que meldels, é bom! E enquanto eu lutava com os pauzinhos para trazer o atum até mim, me vem o garçom, com um daqueles barquinhos de sushi, com dois embrulhos prateados e um novo envelope: a continuação da minha carta! E uma rosa. Fui direto na carta. E li, de boca aberta com o quanto ele escreve bem! Perguntei o que eram todos os embrulhos e ele disse que eram brindes, eu acreditei e voltei a comer, ele riu e me disse pra abrir. E disse "vou te matar" quando vi ali, meu relógio. O Champiom troca pulseira pelo qual tô louca a teeempos *-*, e no outro pacote, uma lanterna. E ele, todo habilidoso com os pauzinhos: 'Vamos ao cinema'. E a carta terminava em mais um ' continua... '. Eu não pensava mais no restaurante, só na continuação da carta! Fomos para o cinema. Não me pareceu uma boa ideia assistir "Homem de Ferro 2" já que não vi o 1 e não sabia da história mas ele disse que me ajudaria a entender tudo. E fomos ver, escolhemos lugares, quase que só tinha casal no lugar, e ele foi buscar a pipoca e eu fiquei pensando pra que lanterna e cadê a carta. Ele me entrega a pipoca e não me diz onde tá a carta. Ai começa o filme, que é muito bom! E a única coisa que ele me disse foi pra ficar tranquila e comer a pipoca, ' o refrigerante tá do seu lado ', quase disse "Obg Edward por me alimentar", e ri sozinha disso. Acabei prestando atenção mesmo no filme e ele explicando de onde surgiam as coisas que ali, só eu, não sabia. E de repente, no meio da pipoca, um plástico com um papel. Ele me entrega a lanterna. Era a minha última carta. Era linda. Linda, linda, linda! E junto com a carta, dois anéis. Dois aneizinhos de coquinho amarrados com um lacinho super simples. (Porque eu disse, numa conversa banal que se fosse usar aliança um dia, ia querer algo mais criativo, diferente, mais bacana, e ele adorou a ideia que ele teve de usar alianças de coquinho). Em uma delas um J, na outra um B. Eu realmente me segurei pra não chorar. Eu nunca fiquei tão feliz na minha vida. Nunca, me senti tão especial.

Bruno, te amo seu bobo.

2 comentários:

Obg! pela visita :)
volte sempre ♥