NECESSIDADE

É algo gritante em mim. Tenho várias necessidades, como todo mundo. (Ok, mesmo que o mundo não tenha, eu tenho!)
Tenho necessidade de comprar, de roupas, de sapatos, de roupas principalmente. De acessórios, de livros, de música. De música nova, de presente, de surpresa, de saber de tudo, de dormir, de ser mimada, de ser amada, de escrever. De escrever loucamente, de escrever tudo, o tempo inteiro. De falar sozinha, como se eu narrasse algo em mim. Necessidade. Necessidade. Necessidade.
Não, meu Deus, eu não sei do que necessito! Eu preciso de um bom livro pra ontem, de cremes para o cabelo, de um par de botas, e uma jaqueta que combine com elas! De muito! De pouco. De tão pouco. De alguém sincero, que goste de mim, assim como você. Que você acredite, que você confie, que você deixe ser. Eu preciso, mesmo. Necessito.
Mas tudo bem, eu me controlo, eu sei me controlar. Afinal de contas, ainda existem vitrines na cidade você não vê?! E eu vou aguardar, tranquila, a sua necessidade. Nem que ela seja chamada pela minha.
Necessito. Necessito. Necessito.
Eu e minhas necessidades, minhas besteiras, meus sonhos!
Eu e tudo aquilo de que preciso, eu e meu jeito materialista, futil.
Eu e tudo aquilo que necessito, eu e meu jeito sentimental desapegado, meu coração bobo que só fita o bem.

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