Castelos a beira mar.

O amor pode matar. É a frase que inicia a sinopse do livro que estou lendo. Paro, penso e me lembro. O amor pode matar, mudar, encantar. Ele pode simplesmente tudo, com todos. E não há como fugir. Eu acredito nisso, acredito no amor, acredito nessa coisa de amor de uma vida.
Não há nada no mundo que possa mais do que esse simples sentimento. Ele tem várias formas, tem mais nomes, é um sentimento de sobrenome, é sempre presente, até em sua ausência. É algo do qual ninguém se faz ausente. Você, bobo, foge, e lá vem ele, o amor, levar tudo de novo.
Tentar viver sem amor é como o homem que insiste em construir um castelo a beira mar, uma hora a onda vem, e leva. Ela volta, e leva de novo. E as vezes, as decepções amorosas também são, feito as ondas. A gente constrói, se dedica, e a onda leva. Com o tempo essa vida de construtor, toda essa engenharia cansa, porque as vezes, nas piores, não são as ondas, a vida quem leva o castelo mas, nossos príncipes, e princesas, que destroem os castelos ao nos dar um pé na bunda. Ai é que bate mais forte, a vontade de deixar pra lá, ser um sem teto, largar esse sonho bobo de castelo.
Alguns entram nisso mesmo, se tornam frios e saem chutando os castelos dos bobos sonhadores.
Meu castelo já foi levado, pisoteado, dispensado, esnobado, alguns não quiseram ao menos habitá-lo ou vê-lo antes. E ainda assim, construo castelos.
Na beira do mar, cansada de ser deixada, mas forte demais para me deixar.

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