E eles
pararam, me olharam e pareciam não acreditar em alguma coisa.
- Deixem ele
em paz! Vou chamar a polícia! – disse diminuindo o passo. – Por favor, parem!
Eles estavam
estranhamente assustados comigo ali, talvez imaginassem que eu havia chamado a
polícia, então disseram a ele para nunca mais voltar, nem ao menos tentar e
saíram. Passaram por mim de cabeça baixa e entraram no carro, desaparecendo
entre os prédios.
- Ei, você
está bem? – corri para ele jogado no chão. Percebi que não estava machucado,
eles realmente não queriam bater nele, mas levaram alguma coisa e disso eu
tinha certeza. – O que eles levaram de você? Você conhece aqueles caras?
- Por favor,
estou bem, não precisa se preocupar, vá para casa. – sua voz tinha um quê de
que me impunha a voltar mesmo para casa. Um tom grave que parecia mesmo mandar
em mim.
- Não posso
ir, você precisa de ajuda. Precisa ir a um hospital, a polícia! – procurei por
algum ferimento, algo que pudesse mostrar um ferimento interno.
- Tudo bem
Cecília, vá para sua casa ok? – Ele se levantou como se nada tivesse
acontecido.
- Espere, eu
vou lhe ajudar. Deixe que eu chame a polícia pelo menos, ok? – Comecei a
seguí-lo pela ponte.
- Não.
Parei, e
pensava porque ele não aceitava minha ajuda, e como poderia estar bem depois de
tudo que aconteceu, devia estar drogado, talvez fosse perigoso pra mim ficar
ali, perto dele.
- Espere!
Como você sabe meu nome?
Quando olhei
novamente para a ponte ele não estava mais lá, sumia ao longe entre os barcos.
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